terça-feira, julho 26

Será de mais lembrar que não cabe à polícia matar seja quem for? Será de mais lembrar, que faz parte da carta de direitos fundamentais (aplicável a TODOS os Homens de TODAS as raças e religiões), que ninguém devera ser condenado sem julgamento prévio.

Ainda me hão-de explicar porque é que a onda de consternação só veio quando se soube que o tipo era brasuca. Se fosse árabe (até culpado pelas outras mortes), já se aceitava que em pleno Metro, um polícia resolvesse de sua justiça (porquê, meu deus, ainda existem juízes quando os polícias têm tanto discernimento???) dar uma quantidade bárbara de tiros na nuca do senhor.

Ora, por favor, Arouca, espero que para a próxima ele hesite e não atire!

4 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Está bem... mas se a polícia te mandasse parar, tendo em conta tudo o que se tinha passado na semana anterior, tu fugias? E melhor, fugias para o Metro?...
A acção da polícia é inteiramente desculpável, a atitude do brasileiro foi a mais estúpida que se podia ter tomado!

7/26/2005 8:35 da tarde  
Blogger Joana disse...

mmmmm, gosto disso, Daniela, a estúpidez de um merece 8 tiros na nuca, a do outro desculpável... Tipo quem mata estúpidamente, tem perdão, quem estupidamente foge para o Metro merece morrer...

7/27/2005 10:25 da manhã  
Blogger Bruno Braz disse...

Prólogo: Um dia Joana, gostava de testar a tua polidez politicamente corrigida em situações extremas.

Não percebo a questão do julgamento prévio. O homem foi morto porque fugia da polícia, no metro, vestindo um casaco de penas com 30 graus, num país chocado por atentados que, et voilá, ocorreram no metro. Tinha mais piada o homem explodir-se e matar não sei quantos? Ou o polícia dizer: "O senhor pare ja de correr. Imediatamente! O senhor vai acompanhar-me porque caso tenha dez quilos de dinamite agarrados ao lombo vai ter um julgamento justo". Ok, Joana.

E essi do "brasuca" não parece que esteja em discussão. E muito menos me parece que as pessoas estejam chocadas. O que aconteceu foi que as pessoas se aperceberam que agora as suas liberdades estão encurtadas devido a uma situação in extremis.

Às vezes acho que escreves estas coisas só para que as pessoas comentem.

7/27/2005 4:33 da tarde  
Blogger Joana disse...

Caro Bruno,

Não, acredito mesmo no que escrevo... Continuo a achar que não era vital matá-lo.

7/27/2005 6:53 da tarde  

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