O Mito
Amanhã Cavaco anuncia a sua candidatura. Já aqui expressei o que penso sobre os "anúncios dos anúncios". É também já aqui expressei o que penso de Cavaco. Mas como sou repetitiva, e para que não haja confusões, vou explicar de novo.
Cavaco é um mito. Quiçá o maior mito da nossa jovem democracia - bem... jovem, mais ou menos, porque eu sou mais jovem que a democracia portuguesa e já começo a sentir alguns sinais da idade... Bem, Cavaco é o D. Sebastião dos últimos tempos - e, sejamos realistas, antes os Filipes todos que por cá passaram, do que um D. Sebastião retornado com traumas de guerra (e consta que nem antes da ida para África ele nunca foi muito bom, de qualquer das maneiras, aliás basta olhar para os quadros dele para ver que aquilo era ser pouco inteligente...). Todos esperam ansiosamente pelo seu regresso, numa madrugada de um Domingo de nevoeiro, montado no seu cavalo branco (bem, aqui o cavalo também não é grande coisa... Sim, eu sei que a Maria José Ritta também não era brastempi, mas a Maria Cavaco foi provavelmente do mais reles que passou por S. Bento... Antes o cabelo armado, firme e hirto com uma mise mantida com 2 latas de laca, da Manuela Eanes...).
Enfim, pronto, está tudo histérico à espera dele. Já todos se esqueceram das suas falhas. E há uma inteligência comum que diz que "com Cavaco conhecemos um desenvolvimento económico sem precedentes" e "ele agora vai dar um novo rumo a isto". Gostava só de deixar, mais uma vez, para a posteridade, o meu ponto de vista.
Cavaco foi, indiscutivelmente, o primeiro-ministro com mais fundos à sua disposição. Criou as infraestruturas necessárias para o nosso desenvolvimento económico sustentado? Não. Fez as reformas necessárias para diminuir o peso da administração pública no orçamento de Estado? Não.
Foram, sem dúvida, os anos das vacas gordas. Mas muito mais graças a Bruxelas do que graças ao Cavaco. Portanto, votem, votem nele. Afinal, (e, enquanto sportinguista, sei isso muito bem...) a esperança é a última a morrer...
Cavaco é um mito. Quiçá o maior mito da nossa jovem democracia - bem... jovem, mais ou menos, porque eu sou mais jovem que a democracia portuguesa e já começo a sentir alguns sinais da idade... Bem, Cavaco é o D. Sebastião dos últimos tempos - e, sejamos realistas, antes os Filipes todos que por cá passaram, do que um D. Sebastião retornado com traumas de guerra (e consta que nem antes da ida para África ele nunca foi muito bom, de qualquer das maneiras, aliás basta olhar para os quadros dele para ver que aquilo era ser pouco inteligente...). Todos esperam ansiosamente pelo seu regresso, numa madrugada de um Domingo de nevoeiro, montado no seu cavalo branco (bem, aqui o cavalo também não é grande coisa... Sim, eu sei que a Maria José Ritta também não era brastempi, mas a Maria Cavaco foi provavelmente do mais reles que passou por S. Bento... Antes o cabelo armado, firme e hirto com uma mise mantida com 2 latas de laca, da Manuela Eanes...).
Enfim, pronto, está tudo histérico à espera dele. Já todos se esqueceram das suas falhas. E há uma inteligência comum que diz que "com Cavaco conhecemos um desenvolvimento económico sem precedentes" e "ele agora vai dar um novo rumo a isto". Gostava só de deixar, mais uma vez, para a posteridade, o meu ponto de vista.
Cavaco foi, indiscutivelmente, o primeiro-ministro com mais fundos à sua disposição. Criou as infraestruturas necessárias para o nosso desenvolvimento económico sustentado? Não. Fez as reformas necessárias para diminuir o peso da administração pública no orçamento de Estado? Não.
Foram, sem dúvida, os anos das vacas gordas. Mas muito mais graças a Bruxelas do que graças ao Cavaco. Portanto, votem, votem nele. Afinal, (e, enquanto sportinguista, sei isso muito bem...) a esperança é a última a morrer...
3 Comentários:
concordo em absoluto consigo. Não faz sentido... não faz, não faz, não faz... é um tecnocrata, não tem o mínimo perfil para Presidente, não faz sentido... foram os anos em que Portugal devia ter dado o salto em termos de educação e formação profissional e os seus ministros da Educação eram o Couto dos Santos... e a Manuela Ferreira Leite... não faz sentido... não se esqueçam, por favor, não se esqueçam...
apostas bem...
Guterres foi o primeiro ministro que mais verbas europeias recebeu (e que mais as desperdiçou). E escolher um candidato pelo aspecto é, no mínimo, fútil. Lá tou eu a meter veneno, Joana :)
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