quinta-feira, novembro 13

Viv'ó Benfiêca!!!

Tendo os ataques mais veementes e exaltados ao meu último post vindo de dois ilustres benfiquistas, é com redobrada satisfação que vejo a hora de comentar o momento actual do "Glorioso".
Símbolo de tudo o que de melhor o nosso país tem para oferecer, o emblema da águia já nos vai habituando a seguir à frente dos outros na adopção dos últimos breakthroughs científicos. Agora, com o arrojo que se reconhece aos seus dirigentes, decidiram enveredar pelos conceitos mais inovadores no campo da psicologia motivacional, nomeadamente das chamadas "chicotadas psicológicas".
Percebendo, finalmente, que a resolução do problema da sua equipa de futebol não passava pela mudança de treinador, os líderes benfiquistas tomaram uma atitude absolutamente visionária: "E se, em vez disso, mudássemos de estádio?". Infelizmente, no entanto, parece que não funcionou como todos estavam à espera e, emulando a quantidade de água que vai metendo o estádio D. Afonso Henriques, a equipa de futebol brindou os seus associados, em dia de estreia do novo recinto para as competições oficiais, com uma derrota contra o Beira-Mar.
“Então se não é do estádio, do que é que será?”, perguntaram-se…
Já diz o povo que a culpa não morre solteira e, numa atitude de impar hombridade, os dirigentes do Benfica (na pessoa do presidente Vilarinho) entenderam que seria altura de levar estes novos conceitos às suas últimas concequências e de se "chicotearem psicologicamente" a si próprios. Talvez este acto de auto-flagelação pudesse purgar a equipa dos pecados que a mantêm, profeticamente, nesta travessia do deserto... E, por momentos, viu-se a Luz verdadeira.

Contudo, chegados dia de hoje, no rescaldo triste do ponto enfadonhamente ganho no Funchal, o plantel do Benfica parece enoxaravelmente agarrado à condição de equipa de médios-centro (mal geral do futebol português) e sem estofo de campeão (mal mais restrito aos lados da II Circular).

Cumpre, portanto, verter algumas considerações de carácter mais especulativo. Como pode a equipa que transporta consigo os pergaminhos da instituição mais marcadamente portuguesa ver-se na contingência de jogar com o Marítimo, na Madeira, reduzido ao papel de visitante que tenta conseguir uns pontitos?
Penso ter encontrado certas regularidades que não passariam, ao espírito mais desligado da realidade, por mais do que meras "coincidências"... Porque será que o Benfica só obtém resultados negativos perante equipas cujos nomes invocam o Mar? Será este critério inocente? Ou estarão os jogadores do Benfica, num momento de êxtase literário, a tentar transcrever para os nossos dias alguns dos episódios mais dramáticos da História Trágico-marítima?
E, já agora, alguém que finalmente me explique (antes que eu tenha um AVC a tentar perceber sozinho) por que raio é que o Rio Ave jogou no novo Alvalade XXI de violeta e verde. E porque é que ninguém fala disso? Alguém tem que ter notado…
Miguel Maia

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