É desta... já dizia o sportinguista
Parece que o Santana finalmente largou o osso e admitiu que não se consegue candidatar à liderança do PSD no próximo congresso. Com o Portas provavelmente a pensar no que pode conseguir em nome pessoal, agora que o Pp já não consegue dar-lhe mais nada, o ciclo fechou-se de vez... com um canto de cisne de que arrastou o ridículo que foi a presença do Pedro no poder por umas 24 horas tão inúteis como os 8 meses que as precederam.
Acho mesmo que Portugal é um país de esquerda. Acho que o resultado das eleições que tem havido é a prova disso. Se pensarmos que o PS numa situação semelhante, faz agora uns 3 anos, conseguiu ficar a 3% do PSD e que o PSD agora ficou a 16%, acho que Portugal é, antes do mais, um país europeu e que acredita num modelo social não belicista, nem fundamentalista, nem liberal, nem errado.
O Sócrates, honra lhe seja feita, conseguiu fazer o que não tinha sido conseguido antes. Não só ganhou uma maioria absoluta no parlamento como deixou a outra facção política quase com menos de um terço dos votos (o que até quase que dava para mudar constituições e coisas do género, sem ter que lhes perguntar nada). Não sei se isto é completamente positivo, aliás, tenho a certeza que não... mas é, de facto, inaudito. E se pensarmos bem, o que ele fez foi, pura e simplesmente, dizer que era de esquerda, sem dizer de que esquerda, com que propósito ou intenção. Parece claro que, na semana em que se soube que a palavra Mourinho é a que mais garantias de venda dá a qualquer comerciante em Inglaterra (agora é que a Princesa Diana foi irremediavelmente destronada), que a palavra Esquerda basta para que em Portugal se volte a acreditar em qualquer coisa.
Miguel Maia
Acho mesmo que Portugal é um país de esquerda. Acho que o resultado das eleições que tem havido é a prova disso. Se pensarmos que o PS numa situação semelhante, faz agora uns 3 anos, conseguiu ficar a 3% do PSD e que o PSD agora ficou a 16%, acho que Portugal é, antes do mais, um país europeu e que acredita num modelo social não belicista, nem fundamentalista, nem liberal, nem errado.
O Sócrates, honra lhe seja feita, conseguiu fazer o que não tinha sido conseguido antes. Não só ganhou uma maioria absoluta no parlamento como deixou a outra facção política quase com menos de um terço dos votos (o que até quase que dava para mudar constituições e coisas do género, sem ter que lhes perguntar nada). Não sei se isto é completamente positivo, aliás, tenho a certeza que não... mas é, de facto, inaudito. E se pensarmos bem, o que ele fez foi, pura e simplesmente, dizer que era de esquerda, sem dizer de que esquerda, com que propósito ou intenção. Parece claro que, na semana em que se soube que a palavra Mourinho é a que mais garantias de venda dá a qualquer comerciante em Inglaterra (agora é que a Princesa Diana foi irremediavelmente destronada), que a palavra Esquerda basta para que em Portugal se volte a acreditar em qualquer coisa.
Miguel Maia
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