terça-feira, maio 31

a Constituição da Europa

O Miguel trouxe em boa hora a Constituição Europeia à baila, pois que já não é altura de falar sobre futebol (por razões óbvias) e por este blog ter sido criado mais para discutir ideias políticas do que paixões futebolísticas. Adiante. Olho com temor para o "não" francês. Resulta, em grande parte, de uma maneira de pensar que se está a espalhar por toda a Europa: nacionalista, proteccionista, anti-capitalista. As dificuldades (económicas, sociais) não explicam tudo e não servem, a meu ver, como base de argumentação. A Europa deve ser encarada como o fito maior. Não é curvando-nos sobre nós próprios que vamos afastar os problemas e prosperar. Parece-me que é exactamente o contrário: (perdoem-me o certo mau gosto) é abrindo os braços ao mundo. Um mundo onde todos tenham os mesmos direitos e oportunidades, o que significa não haver discriminações, negativas ou positivas. Será necessário discutir a Constituição? Será, até porque ela é desconhecida por muitos (eu incluído).
Mas nunca rejeitá-la a partida, sob pressupostos que me parecem não só prejudicias como perigosos.

João Lameira

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