Devolução
Eu acho que o doutor Freitas do Amaral devia ser devolvido à proveniência, provavelmete o mesmo sítio de onde vem o afamado comentador Luis Delgado. Ambos demonstram o mesmo tipo de honestidade intelectual. Não cabe na cabeça de ninguém (bem, na de Sócrates cabe) fazê-lo ministro de um governo PS. Não só pela dita «evolução» (propositadamente entre aspas), como pelas opiniões que tem sobre política internacional, que se assemelham perigosamente às do Bloco de Esquerda: anti-americanismo primário, total falta de percepção da situação actual. O PS tem, em Jaime Gama por exemplo, pessoas com muito mais bom-senso e preparação para trabalhar nesta área. Trata-se apenas de uma operação cosmética, tentativa de veicular uma abertura, um alargar de horizontes que, no fundo, são nada. Nos últimos tempos, a sapiência do doutor Freitas do Amaral em assuntos do mundo tem sido exercida em conferências de frequência duvidosa e, infelizmente, resume-se a isso. Mais que o vira-casaquismo notório, o que me agasta no doutor Freitas do Amaral é a sua falta de qualidade. Havia bem melhor por onde escolher.
A Joana, depois de generosamente desculpar a «evolução» do doutor Freitas, desanca na verdadeira evolução que acontece nos seio dos partidos, que são (e isso não é mau) amálgama de tanta coisa, que se torna difícil discernir um rumo certo, um caminho único. A isso chama-se liberdade, democracia, mas a Joana não quer saber. Quer é regressar ao extinto Verão Quente que não viveu, agitar bandeiras, gritar palavras de ordem, ter ideais imutáveis. Contudo, Portugal precisa tão pouco disso que se torna ridículo a uma pessoa inteligente sonhá-lo.
João Lameira
A Joana, depois de generosamente desculpar a «evolução» do doutor Freitas, desanca na verdadeira evolução que acontece nos seio dos partidos, que são (e isso não é mau) amálgama de tanta coisa, que se torna difícil discernir um rumo certo, um caminho único. A isso chama-se liberdade, democracia, mas a Joana não quer saber. Quer é regressar ao extinto Verão Quente que não viveu, agitar bandeiras, gritar palavras de ordem, ter ideais imutáveis. Contudo, Portugal precisa tão pouco disso que se torna ridículo a uma pessoa inteligente sonhá-lo.
João Lameira
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