terça-feira, maio 31

Bummer!

Eu decidi que era a favor da Constituição depois do resultado em França e, devo reconhecê-lo, como uma reacção de despeito primário pelos que usaram a oportunidade de votar uma constituição para a Europa para mandar abaixo o sr. Chirac, com o qual nada tenho a ver.
E nessa altura pensei que estava a ser muito radical, a ser um paladino de uma contra cultura que prefere um passo no escuro (e todos os passos que se pudessem dar seriam sempre num escuro qualquer) ao imobilismo.
Por isso é com um misto esquisito de alívio e desilusão que descubro que, afinal, não sou o único.

Miguel Maia

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