quinta-feira, junho 23

No Meio

Não concordo com a perspectiva racista com que o arrastão foi abordado, nem com ressurgir de nacionalismos bafientos e sem sentido. Mas acho que (ainda) é dever do Estado proteger os cidadãos. De qualquer côr ou proveniência. Tanto eu tenho direito a poder estar na praia descansada, como o imigrante de leste a ter uma vida decente em Portugal, se assim o desejar. O que acontece é que o Estado não garante a segurança e bem-estar nem de uns, nem de outros. Acho que se não temos capacidade de bem integrar aqueles que acorrem ao nosso país em busca de uma vida melhor então deveriamos controlar a sua entrada e, em último caso, expatriá-los (não me parece bem escrito, mas whatever...). Na minha modesta opinião, deveria haver um consenso europeu sobre o que fazer a esta vaga de imigrantes. Tipo falar com granes empresas que os possam absorver. Exemplo: imaginem a fábrica da Mercedes na Alemanha. Faz um contrato em que se compromete a empregar (em condições similares às dos alemães) cidadãos de fora da UE. Tipo compromete-se a que 70% dos seus trabalhadores sejam de fora da UE. Aqueles que em Portugal deixassem expirar o visto, poderiam optar por ir para a Alemanha trabalhar para a Mercedes. Parece confuso, eu sei, mas pensem um pouco porque não tenho tempo para explicar melhor...

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