segunda-feira, janeiro 12

Gaza III

Eu não nasci no dia 19 de Maio de 41 no meio de um campo de concentração, mas não preciso que me digam que seria muito mais simpático usar fraldas da marca "SS" do que uns trapos à volta da cintura com a Estrela de David.

Claro que dirão que estou a comparar Israel ao III Reich, o que não me parece que esteja a fazer, até porque não comparo, mas esse é a maneira como os defensores de Israel normalmente tratam quem os critica: de anti-semitas.

O Hamas é, por defeito e natureza, um movimento extremista que, em condições normais, devia ter uma base eleitoral dentro de uma franja dentro de um grupo que, já de si, representa menos de um terço da população palestiniana. E ganhou as eleições legislativas.

É como se o extinto Partido da Solidariedade Nacional ressurgisse para ganhar a maioria absoluta ao PS. E isso só poderia acontecer de uma maneira: se o José Sócrates, para resolver o problema da Segurança Social e garantir o futuro dos nossos filhos, começasse a reunir todos os reformados e a enfiá-los em câmaras de gás, para horror do resto da população portuguesa. De quase toda, pelo menos. Aparentemente à excepção da Joana.

Como disse recentemente o Fisk, numa reportagem no campo de concentração não se dá o mesmo tempo de antena aos judeus e ao oficial das SS. Não se lhe põe o microfone à frente para ele falar dos seus sentimentos acerca dos insultos e injúrias que recebia dos judeus dentro da câmara.

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