Eppure si muove
A desistência do Mitt Romney da corrida presidencial americana é a melhor notícia que o mundo recebeu desde há muito tempo. Estamos, com a confirmação da nomeação do John McCain, finalmente livres do espectro da irrazoabilidade e do fundamentalismo religioso na Casa Branca. Um espectro que tomou forma de homem, de carne e osso, nos últimos 7 anos.
Salvaguardada que está a eleição de um presidente moderado nas próximas eleições, podemos esperar uma verdadeira mudança política na América e, como tal, no mundo. Passaremos a ter um presidente político que se deixará maneatar pelos interesses económicos e industrias em vez de ter um industrial que, às vezes, se vê coibido a obedecer a regras de uma política que é pouco menos que um jogo. Era esse o ponto em que estávamos em 2000 e será esse o ponto que retomaremos. É essa a grande notícia: a evolução política nos países ocidentais operada com o fim da Guerra Fria e que foi interrompida pela incompetência e a má-fé do ainda presidente, poderá ser reiniciada. Voltaremos a falar de desilusão, de um(a) presidente que não fez tanto quanto se pedia ou esperava, o que é incomparavelmente melhor que reduzir a discussão com a meia dúzia mais resistente sobre o absurdo da guerra do Iraque, do barril de petróleo a $100, da negação das alterações climáticas ou da ideia de evolucionismo. A Terra, como nesse audacioso período entre o meio do século XVII e o fim do século XX, voltará a girar à volta do Sol.
Salvaguardada que está a eleição de um presidente moderado nas próximas eleições, podemos esperar uma verdadeira mudança política na América e, como tal, no mundo. Passaremos a ter um presidente político que se deixará maneatar pelos interesses económicos e industrias em vez de ter um industrial que, às vezes, se vê coibido a obedecer a regras de uma política que é pouco menos que um jogo. Era esse o ponto em que estávamos em 2000 e será esse o ponto que retomaremos. É essa a grande notícia: a evolução política nos países ocidentais operada com o fim da Guerra Fria e que foi interrompida pela incompetência e a má-fé do ainda presidente, poderá ser reiniciada. Voltaremos a falar de desilusão, de um(a) presidente que não fez tanto quanto se pedia ou esperava, o que é incomparavelmente melhor que reduzir a discussão com a meia dúzia mais resistente sobre o absurdo da guerra do Iraque, do barril de petróleo a $100, da negação das alterações climáticas ou da ideia de evolucionismo. A Terra, como nesse audacioso período entre o meio do século XVII e o fim do século XX, voltará a girar à volta do Sol.
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