Então e os outros meninos? Pelo menos tu, Joana...
Gostava subscrever na quase totalidade o post anterior do Lameira. Ele saberá que só não concordo com o seu pragmatismo.
Uma das discussões que costumo ter com a Viviana é acerca do facto de toda a gente atacar o Silvio Berlusconi só porque é fácil e sem sequer ter a mais pequena ideia do que é que ele fez em termos executivos, ou a sua maioria em termos legislativos. Não posso (e raramente quero) deixar de lhe dar razão. De facto, não podemos ser tão superficiais e tão ligados às aparências quanto a imagem que dele temos.
Ela diz: "É verdade que existe o problema dos tribunais e o problemas da concentração mediática e da pouca vontade de responder perante os críticos. Mas sejamos pragmáticos... o estado, em Itália, é de uma lentidão e tem um peso tal que uma visão empresarial como a de Berlusconi pode ajudar o relançamento na cena do mercado globalizado de um país que já está a morder os calcanhares aos gigantes da Europa.
Pois eu não sou pragmático. Quem detém uma tal parcela dos meios de comunicação não pode tornar-se o titular dos meios públicos e que tem um processo em tribunal por corrupção de juizes não pode ser o Presidente do Conselhos de Ministros. Nada o justifica. Tem que haver naquele país quem não tenha tantas questões com a verdade e possa tomar as mais altas chefias do estado. O exercício público tem que ser virtuoso. Para mim é uma questão de princípio, e se abrimos mão dela, então a democracia não faz sentido.
Com o Presidente Bush passa-se o mesmo. Ele mentiu deliberadamente acerca das armas de destruição massiça e acerca da ligação de Saddam à Al-Qaeda. Na minha opinião, só por isso não devia poder (repito: Não devia poder) ser presidente de um país democrático e quem o elegeu este mentiroso, ainda para mais sob o pretexto de ser o candidato que melhor defendia os valores sagrados, não tem espinha dorsal e não merece o meu respeito (o que não quer dizer muito, mas pronto).
(nota: a Viviana não apoia Silvio Berlusconi, apenas apoia o rigor a coerência antes de se abrir a boca. Subscrevo totalmente as suas palavras.)
Miguel Maia
Uma das discussões que costumo ter com a Viviana é acerca do facto de toda a gente atacar o Silvio Berlusconi só porque é fácil e sem sequer ter a mais pequena ideia do que é que ele fez em termos executivos, ou a sua maioria em termos legislativos. Não posso (e raramente quero) deixar de lhe dar razão. De facto, não podemos ser tão superficiais e tão ligados às aparências quanto a imagem que dele temos.
Ela diz: "É verdade que existe o problema dos tribunais e o problemas da concentração mediática e da pouca vontade de responder perante os críticos. Mas sejamos pragmáticos... o estado, em Itália, é de uma lentidão e tem um peso tal que uma visão empresarial como a de Berlusconi pode ajudar o relançamento na cena do mercado globalizado de um país que já está a morder os calcanhares aos gigantes da Europa.
Pois eu não sou pragmático. Quem detém uma tal parcela dos meios de comunicação não pode tornar-se o titular dos meios públicos e que tem um processo em tribunal por corrupção de juizes não pode ser o Presidente do Conselhos de Ministros. Nada o justifica. Tem que haver naquele país quem não tenha tantas questões com a verdade e possa tomar as mais altas chefias do estado. O exercício público tem que ser virtuoso. Para mim é uma questão de princípio, e se abrimos mão dela, então a democracia não faz sentido.
Com o Presidente Bush passa-se o mesmo. Ele mentiu deliberadamente acerca das armas de destruição massiça e acerca da ligação de Saddam à Al-Qaeda. Na minha opinião, só por isso não devia poder (repito: Não devia poder) ser presidente de um país democrático e quem o elegeu este mentiroso, ainda para mais sob o pretexto de ser o candidato que melhor defendia os valores sagrados, não tem espinha dorsal e não merece o meu respeito (o que não quer dizer muito, mas pronto).
(nota: a Viviana não apoia Silvio Berlusconi, apenas apoia o rigor a coerência antes de se abrir a boca. Subscrevo totalmente as suas palavras.)
Miguel Maia
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