Não me quero alongar
De facto não muito produtivo desviarmo-nos de uma questão para outra ou tentar abordar muitas ao mesmo tempo. Será ainda menos produtivo entrar numa de "parada e resposta" sem dar tempo aos outros de participarem. Por isso, e por enquanto, limito-me a fazer uns pequenos comentários.
1. Não tens nada que me pedir desculpa por eu ser faccioso. Eu sou um ser uno e único, defendo uma posição e nem sequer alinho em grandes hypes, que sempre foi um aproveitamento de uma busca humana da ignorância que, só de ver, me repugna. Desse ponto de vista sou o mais faccioso que se possa imaginar e gostava que toda a gente fosse assim.
2. É óbvio que o resultado na América foi democrático, nem eu estou a faltar à democracia por exprimir que preferia que ganhasse outro candidato. Não percebo em que medida é que ter uma opinião acerca da maneira como as coisas devem acontecer é condenável. Bush ganhou e a vitória foi tanto mais incondestada quanto ele até o "voto popular" (o total da população americana, independentemente do estado) ganhou. A consequência disso é que 100% dos americanos (e não apenas os que votaram nele) vão ter que o aturar. Mas esse problema é deles. Eu tenho um problema semelhante aqui em Portugal e tenho que viver com ele porque são essas as regras do sistema que é, reitero-o quantas vezes quiserem, o melhor de todos.
3. Entre alguém que defende valores mais difíceis, mas mais importante, como a primazia do diálogo sobre o conflito, da negociação, das inspecções de armas, do multilateralismo sobre o que eu pessoalmente acho valores básicos e que apelam a uma humanidade menos aprofundada, menos trabalhada, menos afeita ao trabalho de entender-se a si próprio no outro... entre estes dois modelos eu, meus amigos, vou para a guerra. Só um é aceitável, só um nos conduz ao futuro. O outro é um retroceso, não à Idade Mèdia, mas à altura em que tínhamos medo de sair das árvores.
Miguel Maia
1. Não tens nada que me pedir desculpa por eu ser faccioso. Eu sou um ser uno e único, defendo uma posição e nem sequer alinho em grandes hypes, que sempre foi um aproveitamento de uma busca humana da ignorância que, só de ver, me repugna. Desse ponto de vista sou o mais faccioso que se possa imaginar e gostava que toda a gente fosse assim.
2. É óbvio que o resultado na América foi democrático, nem eu estou a faltar à democracia por exprimir que preferia que ganhasse outro candidato. Não percebo em que medida é que ter uma opinião acerca da maneira como as coisas devem acontecer é condenável. Bush ganhou e a vitória foi tanto mais incondestada quanto ele até o "voto popular" (o total da população americana, independentemente do estado) ganhou. A consequência disso é que 100% dos americanos (e não apenas os que votaram nele) vão ter que o aturar. Mas esse problema é deles. Eu tenho um problema semelhante aqui em Portugal e tenho que viver com ele porque são essas as regras do sistema que é, reitero-o quantas vezes quiserem, o melhor de todos.
3. Entre alguém que defende valores mais difíceis, mas mais importante, como a primazia do diálogo sobre o conflito, da negociação, das inspecções de armas, do multilateralismo sobre o que eu pessoalmente acho valores básicos e que apelam a uma humanidade menos aprofundada, menos trabalhada, menos afeita ao trabalho de entender-se a si próprio no outro... entre estes dois modelos eu, meus amigos, vou para a guerra. Só um é aceitável, só um nos conduz ao futuro. O outro é um retroceso, não à Idade Mèdia, mas à altura em que tínhamos medo de sair das árvores.
Miguel Maia
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