Arrastando o "arrastão"
Maia, parece que concordo contigo em quase tudo. Excepção feita ao mais importante, talvez. Eu sou a favor da globalização - ou seja da troca normal de bens e produtos entre mercados livres -, e não percebo como ela possa ser posta no banco dos réus no caso do tão célebre "arrastão". Os que perpetraram o dito não vivem no hemisfério Sul, habitam sim no nosso "cantinho" à beira mar plantado, como se usa dizer. Se sofrem de más condições, a culpa, se é que pode ser assacada a alguém, é quanto muito do nosso governo. E não porque ande a extorquir as ex-colónias (um disparate), mas porque não resolve os problemas dos seus cidadãos, dos imigrantes e, principalmente, dos seus filhos. Contudo, indago-me sobre o que é que pode ser feito de facto (e gostava de ver esta pergunta respondida por vós). Quero deixar aqui escrito que sou pela movimentação livre das gentes por todo o mundo - no dia que as fronteiras se fecharem politicamente a mais imigrantes, o caldo está muito entornado. Penso que para resolver este assunto, mais do que medidas drásticas, precisamos de sensatez e um pouco de tacto. E tenho a certeza que embicarmos nas supostas causas remotas da questão - os Descobrimentos, o colonialismo - não vai ajudar em nada.
João Lameira
João Lameira
1 Comentários:
Na verdade, a inteligência e a ponderação que o sr. Lameira demonstrou deixaram-me um bocado à rasca.
Pronto, agora já podemos ser amigos outra vez?
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