Maravilhas Lisboetas
Hoje na minha hora de almoço, sucedeu-me uma daquelas coisas que não esperava que me acontecessem a mim. Acho que, tirando raras e honrosas excepções, tenho um bom ar. Tipo, não tenho pinta de rufia ou de candongueira (gosto muito desta palavra). Ora, estava eu numa das mais belas artérias da nossa mui nobre cidade, num acto tão simples e singelo, curriqueiro mesmo, que é o de levantar dinheiro num qualquer multibanco, quando tudo aconteceu.
Aproximou-se de mim um senhor com ar de indónesio/filipino/cambodjano/paquistanês, de telemóvel em riste e falando, murmurando, qualquer coisa que não entendi. Pensei para mim mesma, que para ingénua não me falta nada, que o senhor tinha um daqueles telemóveis da tão falada 3G. Prometi a mim mesma não aderir à coisa, pois a modos que não me convencem a fazer figuras daquelas no meio da rua.
Bem, estava eu às turras com a minha memória e o código do cartão (sim, baralho-os sempre...), quando finalmente percebi que era comigo que o senhor, como já disse de nacionalidade assaz difícil de identificar, falava comigo (normalmente não sou tão estúpida, creio, mas estou com uma ressaca daquelas...).
Então que me queria ele, perguntam vocês já cansados da minha história. Ele queria vender-me um telemóvel topo de gama, que segundo as palavras dele, custava qualquer coisa como 500€ numa qualquer loja perto de sim. E eis que esta alma decerto caridosa, me oferecia aquela ode à mais alta tecnologia por 120€. Mais, quando disse que não podia, que era caro, que não tinha dinheiro (não fosse ele ainda levar-me o que acabara de levantar), o gentil homem fez-me ainda um desconto (que os saldos andem aí...): 50€ e não se falava mais no assunto.
Foi quando percebi, que o destino não estava comigo. Queria ajudar aquele humilde e honesto senhor a fazer uns trocos. Mas o grilo falante que habita dentro de mim voltou de férias nesse instante e lembrou-me que havia uma leve possibilidade do objecto de negócio ser roubado.
E assim morreu o negócio de uma vida. Da minha claro. Porque enquanto houver telemóvel para palmar, o meu amigo está servido...
Aproximou-se de mim um senhor com ar de indónesio/filipino/cambodjano/paquistanês, de telemóvel em riste e falando, murmurando, qualquer coisa que não entendi. Pensei para mim mesma, que para ingénua não me falta nada, que o senhor tinha um daqueles telemóveis da tão falada 3G. Prometi a mim mesma não aderir à coisa, pois a modos que não me convencem a fazer figuras daquelas no meio da rua.
Bem, estava eu às turras com a minha memória e o código do cartão (sim, baralho-os sempre...), quando finalmente percebi que era comigo que o senhor, como já disse de nacionalidade assaz difícil de identificar, falava comigo (normalmente não sou tão estúpida, creio, mas estou com uma ressaca daquelas...).
Então que me queria ele, perguntam vocês já cansados da minha história. Ele queria vender-me um telemóvel topo de gama, que segundo as palavras dele, custava qualquer coisa como 500€ numa qualquer loja perto de sim. E eis que esta alma decerto caridosa, me oferecia aquela ode à mais alta tecnologia por 120€. Mais, quando disse que não podia, que era caro, que não tinha dinheiro (não fosse ele ainda levar-me o que acabara de levantar), o gentil homem fez-me ainda um desconto (que os saldos andem aí...): 50€ e não se falava mais no assunto.
Foi quando percebi, que o destino não estava comigo. Queria ajudar aquele humilde e honesto senhor a fazer uns trocos. Mas o grilo falante que habita dentro de mim voltou de férias nesse instante e lembrou-me que havia uma leve possibilidade do objecto de negócio ser roubado.
E assim morreu o negócio de uma vida. Da minha claro. Porque enquanto houver telemóvel para palmar, o meu amigo está servido...
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial