O Afeganistão americano I
Pode dizer-se que o Ocidente até ficou um bocado aliviado com o exército soviético teve que retirar do Afeganistão, depois de uma guerra assaz frustrada contra os Mujahideen. É um sentimento um bocado mesquinho, se bem que compreensível, semelhante ao de um adepto português que, apesar de perder o Campeonato do Mundo, fica contente porque a França também não ganhou.
O que o Ocidente estava longe de esperar era que o Afeganistão, o famoso Vietnam soviético, se fosse transformar num Afeganistão americano. Não que os Americanos não tenham tido o apoio esmagador da comunidade internacional antes e durante a intervenção. Afinal, não estamos a falar do Iraque...
Apesar de terem visto a operação como uma manobra beligerante absolutamente destinada a eliminar todos os taliban da face do planeta, a comunidade internacional não reclamou que fossem reabertas escolas e tribunais. Sempre deu toda a cobertura.
Mas o Afeganistão é um novo Vietnam. Ainda hoje, os americanos medem o sucesso da sua presença no Afeganistão pelo número de extremistas que matam. Já nem lhes chamam vietcongs, mujahideens ou talibans. Como perceberam que não é matematicamente possível matar mais talibans do que aqueles que existem, chamam-lhes extremistas e continuam a disparar à vontade.
E se toneladas de napalm podiam até "cheirar a vitória", a verdade é que nunca o foram. E nunca o serão.
O que o Ocidente estava longe de esperar era que o Afeganistão, o famoso Vietnam soviético, se fosse transformar num Afeganistão americano. Não que os Americanos não tenham tido o apoio esmagador da comunidade internacional antes e durante a intervenção. Afinal, não estamos a falar do Iraque...
Apesar de terem visto a operação como uma manobra beligerante absolutamente destinada a eliminar todos os taliban da face do planeta, a comunidade internacional não reclamou que fossem reabertas escolas e tribunais. Sempre deu toda a cobertura.
Mas o Afeganistão é um novo Vietnam. Ainda hoje, os americanos medem o sucesso da sua presença no Afeganistão pelo número de extremistas que matam. Já nem lhes chamam vietcongs, mujahideens ou talibans. Como perceberam que não é matematicamente possível matar mais talibans do que aqueles que existem, chamam-lhes extremistas e continuam a disparar à vontade.
E se toneladas de napalm podiam até "cheirar a vitória", a verdade é que nunca o foram. E nunca o serão.
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