Um clássico revisitado
No meio das barbaridades que vou ouvindo e lendo um pouco por toda a parte, Luís Delgado consegue, mais uma vez, destacar-se pela inusitada estupidez com que constrói os seus textos. Não. Talvez não seja estupidez. Porque a estupidez deveria ser inócua e haver um "Luís Delgado" com espaço no DN é uma coisa muito pouco inócua - um pouco como aquela gaja loira e escultural americana que é xenófoba, racista e acha que os EUA deviam era invadir de uma vez todos os países muçulmanos e torná-los católicos e vai a tudo quanto é programa de TV. Estas coisas têm graça, de tão disparatadas. Mas muitas vezes é no ridículo que nascem os maiores horrores - "fechar judeus em quartos fechados e ligar o gás? ah ah ah, nunca ele vai ter coragem para isso" e depois foi o que foi.
Enfim, o Luís. Tem graça, claro que tem graça. Alguém que olha para o que se passa no Líbano e discorre sobre os protagonistas dando a Israel um papel secundário ("Milícias extremistas, grupos descontrolados, poderosamente armados, que se vêem reduzidos a cinzas, temporariamente, por Israel, com o uso desmedido da sua máquina militar"), dá vontade de rir. O mal é que a gargalhada vai morrendo, quando percebo que há mais quem pense assim - a culpa é do Líbano, matem-se inocentes, já!
O preocupante aqui é a libertinagem do exército israelita. A forma crua como se matam inocentes. A forma como, impunemente, se cometem crimes à luz da lei internacional e pecados abomináveis à luz de qualquer religião, e, alegremente gentinha como o Luís se entretem a empurrar esses actos para a sombra de um papel secundário.
Aquilo que nenhum Luís Delgado, José Manuel Fernandes e afins ainda me conseguiu explicar afinal é como se mede a importância de uma vida humana. Como é que uma nação que gasta milhões para eternizar o nome dos que morreram nos atentados às Torres Gémeas defende o ataque cerrado a quem, simplesmente, dorme na sua casa ali para os lados de Beirute. É que se é apenas um totoloto relacionado com o sítio em que nascemos ou o Deus que adoramos, eu voto que se cemece por estes "estúpidos", antes que a estupidez deixe de ser inócua.
Enfim, o Luís. Tem graça, claro que tem graça. Alguém que olha para o que se passa no Líbano e discorre sobre os protagonistas dando a Israel um papel secundário ("Milícias extremistas, grupos descontrolados, poderosamente armados, que se vêem reduzidos a cinzas, temporariamente, por Israel, com o uso desmedido da sua máquina militar"), dá vontade de rir. O mal é que a gargalhada vai morrendo, quando percebo que há mais quem pense assim - a culpa é do Líbano, matem-se inocentes, já!
O preocupante aqui é a libertinagem do exército israelita. A forma crua como se matam inocentes. A forma como, impunemente, se cometem crimes à luz da lei internacional e pecados abomináveis à luz de qualquer religião, e, alegremente gentinha como o Luís se entretem a empurrar esses actos para a sombra de um papel secundário.
Aquilo que nenhum Luís Delgado, José Manuel Fernandes e afins ainda me conseguiu explicar afinal é como se mede a importância de uma vida humana. Como é que uma nação que gasta milhões para eternizar o nome dos que morreram nos atentados às Torres Gémeas defende o ataque cerrado a quem, simplesmente, dorme na sua casa ali para os lados de Beirute. É que se é apenas um totoloto relacionado com o sítio em que nascemos ou o Deus que adoramos, eu voto que se cemece por estes "estúpidos", antes que a estupidez deixe de ser inócua.
3 Comentários:
Delgado no seu melhor...
E a "libertagem" do Hezbollah? A diferença entre Israel e o Hezbollah, é que o primeiro mata civis inocentes sem intenção deliberada de o fazer, enquanto o segundo não só tem como objectivo matar civis inocentes (em território israelita) como ainda faz com que isso aconteça em terras libanesas (por exemplo, arsenais escondidos em escolas, propositadamente... e quem o diz é a insuspeita ONU).
Filipe, não leste, nem nunca lerás nos meus posts, uma palavra que defenda as acções do Hezbollah. Apenas aponto o dedo àqueles que APENAS acusam o Hezbollah, quando o exército Israelita deveria ser TAMBÉM alvo de censura.
(Vamos ao Bairro, hoje?)
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