Two Roads
Miguel,
O nosso estado de graça e acordo acaba na parte em que tu usas o argumento de que "que o sexo é a expressão mais sublime do amor entre duas pessoas". Nem vou aqui escrever o que penso sobre tu teres escrito isso - já te disse.
Mas chateia-me que venhas buscar esse romantismo moral para a discussão sobre o aborto. Podia a humanidade estar entregue à total devassidão, ao culto do sexo e do prazer e eu não seria mais permissiva em relação ao aborto. Façam o que quiserem, como quiserem, quando quiserem - mas assumam as consequências.
Volto ao mesmo, não me parece justo que aquilo que eu tenha como moralmente válido passe a lei. Ou que tenha de impor a minha moral aos outros. Ou até que isto seja meramente uma questão moral.
Sim, estamos do mesmo lado da barricada, do lado do sim. Mas, mesmo do mesmo lado, continuamos à batatada - comme il faut.
O nosso estado de graça e acordo acaba na parte em que tu usas o argumento de que "que o sexo é a expressão mais sublime do amor entre duas pessoas". Nem vou aqui escrever o que penso sobre tu teres escrito isso - já te disse.
Mas chateia-me que venhas buscar esse romantismo moral para a discussão sobre o aborto. Podia a humanidade estar entregue à total devassidão, ao culto do sexo e do prazer e eu não seria mais permissiva em relação ao aborto. Façam o que quiserem, como quiserem, quando quiserem - mas assumam as consequências.
Volto ao mesmo, não me parece justo que aquilo que eu tenha como moralmente válido passe a lei. Ou que tenha de impor a minha moral aos outros. Ou até que isto seja meramente uma questão moral.
Sim, estamos do mesmo lado da barricada, do lado do sim. Mas, mesmo do mesmo lado, continuamos à batatada - comme il faut.
3 Comentários:
Não estarás a incorrer numa incoerência, bastante básica até, quando dizes que "Façam o que quiserem, como quiserem, quando quiserem - mas assumam as consequências".
Não são exactamente as pessoas que fazem o que querem, as que não querem saber das consequências. Eu, ao menos, quando sou incoerente, tenho a honestidade intelectual de o admitir.
Eu não falei de moral. Até disse que não julgo ninguém, porque isso seria moralista. Não atribui a culpa a quem recorre ao aborto, porque isso seria moralista... mas apontei para o problema e para a solução que eu defendo.
1. Eu quero que eles assumam as consequências, mas não imponho que eles assumam as consequências.
2. Baby, posso ser muitas coisas - algumas delas más, admito - mas sempre fui pessoa para assumir as suas incoerências.
3. Não teriamos problemas nenhuns se tivesses escrito qqr coisa como: "embora o sexo seja a expressão mais sublime do amor entre duas pessoas, como instrumento hedonista também não está nada mal e recomenda-se"
outra coisa:
quando falo em consequências, falo da responsabilidade de um filho. E continua a ser para mim um mistério como há pessoas que desprezam o "prazer" da maternidade. Não de uma estadia num estabelecimento prisional.
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