Digam tudo, menos ciência
De facto, Joana, só pela filosofia, a ética ou a fé é que se pode discutir o aborto. A questão das 10, 100 ou 1000 semanas é absolutamente irrelevante.
A ciência é um bocado como a guerra: Os seus seguidores mais ferverosos são os que nunca participaram e não fazem ideia do que é que estão a dizer. São os tais ratos, que num campo de batalha seriam os primeiros a recuar e que num laboratório subterrâneo seriam os primeiros a verter lágrimas amargas pela morte provada de Deus. E seriam os primeiros a fugir, em ambos os casos.
Mas, para que conste: quando é que a vida é ou deixa de ser "humana" é uma questão completamente indeterminável cientificamente. Passa completamente ao lado do objecto da ciência que nunca poderá deixar de ser o campo das coisas naturais e previsíveis.
A não ser que se determine o número de ligações nervosas no cérebro de uma criança de 4 meses (altura em que se começa a distinguir dos primatas mais inteligentes), cientificamente, nós somos vida animal e acabou.
Nada existe em nós que a ciência possa diferenciar do resto dos animais. Nada para além disso: um número de sinopses.
A não ser que se determine com base em relatórios e pareceres de especialistas que a partir desse momento em que somos diferentes de um chimpanzé bebé, somos sagrados, a historieta de quem acredita que a ciência é a resposta para tudo é tão cega como a de uma beata de igreja.
A ciência é um bocado como a guerra: Os seus seguidores mais ferverosos são os que nunca participaram e não fazem ideia do que é que estão a dizer. São os tais ratos, que num campo de batalha seriam os primeiros a recuar e que num laboratório subterrâneo seriam os primeiros a verter lágrimas amargas pela morte provada de Deus. E seriam os primeiros a fugir, em ambos os casos.
Mas, para que conste: quando é que a vida é ou deixa de ser "humana" é uma questão completamente indeterminável cientificamente. Passa completamente ao lado do objecto da ciência que nunca poderá deixar de ser o campo das coisas naturais e previsíveis.
A não ser que se determine o número de ligações nervosas no cérebro de uma criança de 4 meses (altura em que se começa a distinguir dos primatas mais inteligentes), cientificamente, nós somos vida animal e acabou.
Nada existe em nós que a ciência possa diferenciar do resto dos animais. Nada para além disso: um número de sinopses.
A não ser que se determine com base em relatórios e pareceres de especialistas que a partir desse momento em que somos diferentes de um chimpanzé bebé, somos sagrados, a historieta de quem acredita que a ciência é a resposta para tudo é tão cega como a de uma beata de igreja.
3 Comentários:
Pois é a vida ...
"Mas, para que conste: quando é que a vida é ou deixa de ser "humana" é uma questão completamente indeterminável cientificamente. Passa completamente ao lado do objecto da ciência que nunca poderá deixar de ser o campo das coisas naturais e previsíveis." Errado. Não 'consta' que, do ponto de vista científico, não se saiba quando começa a vida humana. Mesmo os médicos apoiantes do Sim admitem que a vida humana começa no momento da concepção. A discórdia reside em saber quando é que essa vida humana se torna um ser humano, com direito a ser protegido pela lei. É curiosa a forma como os apoiantes do Sim querem fazer crer que não se sabe quando começa a vida humana...
«Cientificamente, nós somos vida animal e acabou.» - Não, nós somos Humanos. E governamos este planeta porque somos mais inteligentes, mais capazes e mais habilidosos. E ainda bem - para os Humanos, até porque o Bem é um conceito humano - que somos nós e não os chimpanzés a mandar nesta espelunca!
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