segunda-feira, dezembro 6

Dissolução

Concordo com tudo o que o Miguel escreveu no seu post. Fico contente que haja pessoas que não se deixam toldar pelas próprias ideias. Em política deve-se pensar, ter bom senso e evitar que as paixões nos ceguem. Existem coisas que estão acima das lutas ideológicas e partidárias. O regular funcionamento e cumprimento das regras de um Estado de Direito, por exemplo. A bondade da decisão de Sampaio não é discutível, a dissolução, neste caso, foi mesmo a melhor solução. O que preocupa é a capacidade que um Presidente da República tem de o fazer sob quase qualquer pretexto - até agora não invocou e, em princípio, não invocará nenhum motivo inultrapassável e irrefutável, que vá além do este governo é mau (o que é sempre subjectivo e nunca unânime). A ideia que fica é a de que os compromissos são demasiado frágeis neste país.

João Lameira

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