quarta-feira, janeiro 26

Aquele que até parecia que era o meu partido

Por momentos pensei em deixar de votar no PS. Depois de andarem meses a dizer que o PSD estava numa ofensiva contra a classe média, que os benefícios fiscais nunca deviam ter sido retirados, agora que afinal parece que vão ter que pensar nas coisas mais a fundo porque diz que vão ser governo, não só voltam atrás com a palavra (o que se podia entender, porque quero pensar que significa que só os burros não mudam de opinião... e o facto de terem mudado em pouco menos de um mês significa... bom, afinal não quero pensar no que significa), como ainda vêm com desculpas esfarrapadas a dizer que não querem mudar as medidas já tomadas por este governo. Afinal de contas, porquê mudá-lo, nesse caso.
Mesmo assim, já começo a ver o Vitorino e o Guterres a fazer aquilo em que são melhores: o Vitorino a pensar e o Guterres a palrar; o que faz sempre parecer que o Sócrates afinal pode não ser assim tão mau.
Mais tarde ainda hei-de falar de sondagens e previsões, se bem que possa já avançar que acho que o Benfica hoje ganha e que o Mantorras vai dar um presente ao Eusébio, de pérola africana para pérola africana.
Antes de me ir embora, a pequena crítica à direita, porque é da praxe e porque a direita é muito estúúúúúpida. O Portas veio dizer que não acha ético que o Guterres dê bitates porque o Guterres abandonou a meio. Quem quer que seja que escreve num cartaz (ou manda escrever, que não acredito que o Paulinho tenha tempo para designs gráficos) "Eu fico", acerca seja do que for e depois não fica, devia "ficar" are de bico calado. É verdade, tal como a minha amiga Joaninha, o que eu estou a dizer é que, nesta questão, o Portas não tinha mesmo o direito de falar.

Miguel Maia


PS -
Portas - "Não se exalte, Dr. Louçã!" - parecia que estava a falar com um médico, talvez um obstetra, talvez um daqueles que faz abortos...
Miguel Maia - "Não se exalte, Sr. Arouca!"

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