segunda-feira, janeiro 31

Os olhos dos outros

Falam-se de mudanças, de vira-casacas, de convicções, de ideias. Pela primeira vez na minha (ainda curta) vida de cidadã com direito a voto, parece haver por parte do eleitorado uma preocupação com ideias. É pena que essa preocupação não tenha reflexos na campanha. Nos politicos, propriamente ditos. Mas (e desenganem-se aqueles que acharam que o meu proverbial optimismo estava perdido para sempre...) vejo algo de positivo que possa surgir deste nevoeiro denso em que o nosso panorama político se tornou. Pesam-se os ideais. O Freitas é de Direita ou de Esquerda? Do Centro? Afinal como se divide o espectro politico? Acredito que é da discussão que surgem soluções. Mal ou bem tem havido discussão. E não é só sobre quem paga ou não paga impostos ou quem nomeou mais "boys".

Afinal, que grandes diferenças há entre o Freitas do Amaral (liberal e católico, e como tal com preocupações sociais) e Guterres (liberal e católico, e como tal com preocupações sociais)? Acho que é altura de guardarmos as grandes bíblias da poliítica, das ideias quadradas e imunes ao passar dos tempos.

Assustei-me um pouco com a descrição do Lameira (Joana, a negativista), mas acho que de vez em quando nos faz bem ver as nossas ideias por outros olhos. Não, não acredito que as coisas estejam assim tão mal. Prefiro ser optimista e naïve. É uma escolha, um voto. De Fé.

Joana

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