Tempo extra
Dos jogos de ontem da Taça, realço dois:
o do meu clube, o FC Porto, que não teve história para além do grande golo do Ivanildo. É um rapaz cheio de talento que, ao contrário do Bruno Caires, Bruno Basto, Hugo Leal, João Tomás, Pedro Mantorras, Tiago, João Pereira, Manuel Fernandes e do mais recente Nélson, não tem os holofotes virados para ele. Se há coisa que eu detesto é o hype que se cria à volta de um jogador do Benfica por ano. É tão ridículo que até se consegue medir ao ano.
Tirando o Tiago, por quem tenho um ódio de estimação e acho que joga naquela posição indeterminada porque não é suficientemente bom para jogar mais atrás ou mais à frente e sempre jogou ali na posição típica do ganda jugadorê... tirando esse, até acho que, uns melhores outros piores, são bons jogadores.
Ora o Ivanildo é como eles. Um jogador que desponta e que teve a sorte, como o Quaresma, de vir para um clube em que se trabalham os jogadores com calma e paciência em vez de se criar um hype estupidificante para que associado n. 9387, com o seu fato de treino da adidas de 1996, o seu bigode à taxista e que lê o seu jornal enquanto a famelga dá mais uma volta pela Worten do Colombo possa dizer ganda jugadorê! Os portistas (principalmente os do norte do país) são bimbos, mas o Benfica é a materialização do que há de mais piroso em Portugal.
o outro jogo mete um clube do coração e que segui atentamente o ano passado: a Académica. Tal como no jogo que descrevi nessa altura, o Gil Vicente dedicou a maior parte do tempo que esteve de visita ao Calhabé a fingir faltas e a queimar minutos em reposições de bola. Mal sabiam eles que, por uma vez na vida, um árbitro teve coragem de contar o tempo verdadeiro de jogo e castigar o anti-espectáculo do Gil Vicente com 8 minutos de tempo extra.
Foi um jogo atípico até porque no fim os jornalistas não deram espaço ao esperado discurso anti-arbitragem do clube que perde depois de 8 minutos de descontos. Em vez disso, perguntaram inteligentemente como é que o treinador reagia à acusação de que a sua equipa não faz outra coisa senão queimar tempo.
Saiu valorizado o árbitro Olegário Benquerença, o futebol e a Académica que, mesmo depois de sofrer o 2-0 no primeiro desses 8 minutos de descontos, empatou com golos aos 93 e aos 96 minutos e que ganhou o jogo e a eliminatória no prolongamento.
Carlos Miguel Maia
o do meu clube, o FC Porto, que não teve história para além do grande golo do Ivanildo. É um rapaz cheio de talento que, ao contrário do Bruno Caires, Bruno Basto, Hugo Leal, João Tomás, Pedro Mantorras, Tiago, João Pereira, Manuel Fernandes e do mais recente Nélson, não tem os holofotes virados para ele. Se há coisa que eu detesto é o hype que se cria à volta de um jogador do Benfica por ano. É tão ridículo que até se consegue medir ao ano.
Tirando o Tiago, por quem tenho um ódio de estimação e acho que joga naquela posição indeterminada porque não é suficientemente bom para jogar mais atrás ou mais à frente e sempre jogou ali na posição típica do ganda jugadorê... tirando esse, até acho que, uns melhores outros piores, são bons jogadores.
Ora o Ivanildo é como eles. Um jogador que desponta e que teve a sorte, como o Quaresma, de vir para um clube em que se trabalham os jogadores com calma e paciência em vez de se criar um hype estupidificante para que associado n. 9387, com o seu fato de treino da adidas de 1996, o seu bigode à taxista e que lê o seu jornal enquanto a famelga dá mais uma volta pela Worten do Colombo possa dizer ganda jugadorê! Os portistas (principalmente os do norte do país) são bimbos, mas o Benfica é a materialização do que há de mais piroso em Portugal.
o outro jogo mete um clube do coração e que segui atentamente o ano passado: a Académica. Tal como no jogo que descrevi nessa altura, o Gil Vicente dedicou a maior parte do tempo que esteve de visita ao Calhabé a fingir faltas e a queimar minutos em reposições de bola. Mal sabiam eles que, por uma vez na vida, um árbitro teve coragem de contar o tempo verdadeiro de jogo e castigar o anti-espectáculo do Gil Vicente com 8 minutos de tempo extra.
Foi um jogo atípico até porque no fim os jornalistas não deram espaço ao esperado discurso anti-arbitragem do clube que perde depois de 8 minutos de descontos. Em vez disso, perguntaram inteligentemente como é que o treinador reagia à acusação de que a sua equipa não faz outra coisa senão queimar tempo.
Saiu valorizado o árbitro Olegário Benquerença, o futebol e a Académica que, mesmo depois de sofrer o 2-0 no primeiro desses 8 minutos de descontos, empatou com golos aos 93 e aos 96 minutos e que ganhou o jogo e a eliminatória no prolongamento.
Carlos Miguel Maia
1 Comentários:
Não estou a dizer que não sejam bons. Acho que o Nélson é um jogador à dimensão do Benfica, com grandes qualidades, embora ainda tenha que melhorar no aspecto defensivo, principalmente na cobertura aos centrais, até ser tão bem como o Paulo Ferreira, por exemplo. Se o Benfica fez o jogo do estrela todo pelo corredor direito, todas as oportunidades do Estrela, incluido o golo mal anulado, surgiram do lado esquerdo do ataque deles.
Mas o que me irrita mesmo são os jornais como "A Bola" que me fazem girar a cabeça com a ideia de arranjar um puto-maravilha no Benfica todos os anos e depois de exagerar-lhe as qualidades até dar vómitos.
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