Ainda ninguém me tinha avisado... 2
Sempre achei o branquamento da culpa uma arte. Para além de requerer criatividade, requer um grande primor técnico que não está ao alcance de todos.
Dizia o Paulo Portas, ontem, que "já participou em Conselhos de Ministros" e que, "por experiência própria", acha "boa ideia" dar-se uma "atenção especial" aos problemas das alterações climáticas ao nível governamental.
Durante os 3 anos... os 3 longos anos... em que foi "ganhando experiência" em Conselhos de Ministros, ter-lhe-á passado pela cabeça (afinal era o líder do segundo partido de uma coligação do governo) propôr a criação de uma taskforce interministrial, que apresentasse propostas e requeresse resultados ao Conselho? Alguém fez isso?
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Ontem, dizia Paulo Portas que, apesar das evidentes empatias com a actual administração americana, "não concordava" com a vista grossa que a equipa do presidente Bush faz à contribuição das emissões de CO2 para o aquecimento global.
Durante o tempo... esses 3 longos anos... em que a sua participação na arena política fazia política (a expressão made policy funciona melhor em inglês), ter-se-á lembrado de referir que, apesar do apoio à intervenção no Iraque, não apoiava a administração Bush na sua decisão de não ratificar Kyoto? Alguém sabia disso?
Dizia o Paulo Portas, ontem, que "já participou em Conselhos de Ministros" e que, "por experiência própria", acha "boa ideia" dar-se uma "atenção especial" aos problemas das alterações climáticas ao nível governamental.
Durante os 3 anos... os 3 longos anos... em que foi "ganhando experiência" em Conselhos de Ministros, ter-lhe-á passado pela cabeça (afinal era o líder do segundo partido de uma coligação do governo) propôr a criação de uma taskforce interministrial, que apresentasse propostas e requeresse resultados ao Conselho? Alguém fez isso?
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Ontem, dizia Paulo Portas que, apesar das evidentes empatias com a actual administração americana, "não concordava" com a vista grossa que a equipa do presidente Bush faz à contribuição das emissões de CO2 para o aquecimento global.
Durante o tempo... esses 3 longos anos... em que a sua participação na arena política fazia política (a expressão made policy funciona melhor em inglês), ter-se-á lembrado de referir que, apesar do apoio à intervenção no Iraque, não apoiava a administração Bush na sua decisão de não ratificar Kyoto? Alguém sabia disso?
5 Comentários:
Seis anos? Paulo Portas foi ministro durante três anos e alguns meses, se não estou em erro...
mea culpa... obrigado pela correcção. O Paulo Portas, de facto, só foi ministro durante 3 anos e meio e vou corrigi-lo no post, não para disfarçar que não cometi o erro, que fica aqui registado, mas para não deixar possíveis futuros leitores mal-informados
Afinal, acho que também estava enganado... penso que não chegou a 3 anos (2 anos e 11 meses?), se contarmos o tempo desde a tomada de posse no governo de Durão Barroso até à passagem de testemunho ao actual Executivo.
Não me digam que o Portas e o PP iam comemorar os 3 anos de presenças em Conselhos de Ministros tomando uma iniciativa pioneira. Maldito sejas, Sampaio!
Os dois anos e 11 meses incluem o período entre a demissão de Santana e a tomada de posse de Sócrates...
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