Bem-vindo
Por falar nisso,
Ouvi o jl dizer-me de viva voz, um dia destes, que achava idiota ver as eleições americanas como um referendo ao Iraque.
Eu não definiria a comparação propriamente de idiota, se bem que concorde que, numa democracia com mandatos de 4 anos e coisas desse género, o julgamento das políticas de um presidente se faz nas eleições presidenciais e as de um congressista nas eleições intercalares.
Sem querer cair na desonestidade intelectual, mas provavelmente sem a conseguir evitar, o que eu queria realçar é que, nos dias a seguir às eleições que não eram um referendo ao Iraque mas sim a eleição da casa dos representantes e de um terço do senado, e depois de ter ouvido a palavra idiota da voz viva do amigo jl, o dabbia demitiu o secretário da defesa.
Por esta lógica, o jl deverá considerar o presidente dabbia um idiota; uma teoria, aliás, que eu já defendo há anos. É por isso que lhe digo: Bem-vindo ao nosso campo!
É claro que o presidente já saiu a terreiro a explicar que já tinha tomado a decisão de demitir o secretário Rumsfeld antes e que só a dissera há dois dias que não o ia demitir porque acha que mentir numa campanha eleitoral lhe vai dar mais daqueles votos dos valores morais.
Provavelmente tem razão. O presidente que não trouxe Bin Laden à justiça, que entrou no Iraque por causa de um perigo terrível que nunca existiu e que reinstaurou a tortura contra prisioneiro despindo-lhes da sua nacionalidade (os combatentes com nacionalidade não podem ser torturados à luz da Convenção de Genebra) não precisa da verdade para fazer sentido. The truth, já dizia o outro, has a liberal bias.
A verdade do dabbia já completou o ciclo. A América dos pesadelos de Orwell já pode voltar dormir descansada. A máquina discursiva do partido Republicano já arranjou maneira de tudo voltar a fazer sentido. Ele mentiu porque, e passo a citar, "não ia estar a dizer a verdade a dois dias das eleições".
Just turn on your 24/7 worth of Fox News and go back to bed, America.
Ouvi o jl dizer-me de viva voz, um dia destes, que achava idiota ver as eleições americanas como um referendo ao Iraque.
Eu não definiria a comparação propriamente de idiota, se bem que concorde que, numa democracia com mandatos de 4 anos e coisas desse género, o julgamento das políticas de um presidente se faz nas eleições presidenciais e as de um congressista nas eleições intercalares.
Sem querer cair na desonestidade intelectual, mas provavelmente sem a conseguir evitar, o que eu queria realçar é que, nos dias a seguir às eleições que não eram um referendo ao Iraque mas sim a eleição da casa dos representantes e de um terço do senado, e depois de ter ouvido a palavra idiota da voz viva do amigo jl, o dabbia demitiu o secretário da defesa.
Por esta lógica, o jl deverá considerar o presidente dabbia um idiota; uma teoria, aliás, que eu já defendo há anos. É por isso que lhe digo: Bem-vindo ao nosso campo!
É claro que o presidente já saiu a terreiro a explicar que já tinha tomado a decisão de demitir o secretário Rumsfeld antes e que só a dissera há dois dias que não o ia demitir porque acha que mentir numa campanha eleitoral lhe vai dar mais daqueles votos dos valores morais.
Provavelmente tem razão. O presidente que não trouxe Bin Laden à justiça, que entrou no Iraque por causa de um perigo terrível que nunca existiu e que reinstaurou a tortura contra prisioneiro despindo-lhes da sua nacionalidade (os combatentes com nacionalidade não podem ser torturados à luz da Convenção de Genebra) não precisa da verdade para fazer sentido. The truth, já dizia o outro, has a liberal bias.
A verdade do dabbia já completou o ciclo. A América dos pesadelos de Orwell já pode voltar dormir descansada. A máquina discursiva do partido Republicano já arranjou maneira de tudo voltar a fazer sentido. Ele mentiu porque, e passo a citar, "não ia estar a dizer a verdade a dois dias das eleições".
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