Resposta tardia
Não consigo deixar de responder às palavras do Lameira acerca da América.
Não acho que a América do presidente Buh seja a guarda-avançada da liberdade, principalmente porque essa linguagem retrógrada da Guerra Fria deixou de fazer sentido em 1989. Se nessa altura o republicanismo ainda era pertinente, os anos Clinton foram a primeira página de uma história bem diferente, que conhece agora um interregno. Tenho saudades do tempo em que o diálogo inter-cultural, a etnicidade e a micigenação das sociedade eram vistas como passos óbvios de um tempo que já não precisava de ser como antigamente. Tenho saudades de não ter que ter medo do futuro, uma bandeira do Kerry, que foi usada contra ele por o ter feito parecer fraco ou pouco preocupado com o terrorismo, numa associação idiota de ideias, que só um imbecil ou um cretino não conseguem desmontar.
Esse irmão americano, da nova fronteira da internet, do e-learning e do e-business, em que é virtualmente possível saber tudo de tudo ao mesmo tempo, foi mandada às urtigas pelo presidente Bush. E, por isso, sou dos que acho que a Blue America devia pedir a Secessão e que o pior que já fez na sua história foi derrotar a red neck America na Guerra Civil.
Se quiserem, digam que eu sou um blue americanist... não estarão longe da verdade.
Miguel Maia
Não acho que a América do presidente Buh seja a guarda-avançada da liberdade, principalmente porque essa linguagem retrógrada da Guerra Fria deixou de fazer sentido em 1989. Se nessa altura o republicanismo ainda era pertinente, os anos Clinton foram a primeira página de uma história bem diferente, que conhece agora um interregno. Tenho saudades do tempo em que o diálogo inter-cultural, a etnicidade e a micigenação das sociedade eram vistas como passos óbvios de um tempo que já não precisava de ser como antigamente. Tenho saudades de não ter que ter medo do futuro, uma bandeira do Kerry, que foi usada contra ele por o ter feito parecer fraco ou pouco preocupado com o terrorismo, numa associação idiota de ideias, que só um imbecil ou um cretino não conseguem desmontar.
Esse irmão americano, da nova fronteira da internet, do e-learning e do e-business, em que é virtualmente possível saber tudo de tudo ao mesmo tempo, foi mandada às urtigas pelo presidente Bush. E, por isso, sou dos que acho que a Blue America devia pedir a Secessão e que o pior que já fez na sua história foi derrotar a red neck America na Guerra Civil.
Se quiserem, digam que eu sou um blue americanist... não estarão longe da verdade.
Miguel Maia
2 Comentários:
eu assino por baixo do que escreveste, Miguel. O que é mais engraçado é que não consigo imaginar o jovem Lameira a acreditar mesmo naquilo que afirmou ao longo destes posts...especialmente quando o vejo no bairro alto, solto de predefinições intelectuais e a beber tanto da vida como dos copos de vodka...
Em relação a ti, pequeno Arouca, sou obrigado a duvidar da afirmação...mas mesmo isso não invalida as ideias MAIANAS (ou MAIATAS - como preferirem...). Já agora, gosei de ver o acento bem colocado no (à). O problema é que esse é um (à) de existir...cometeste no fundo o mesmo erro do típico taberneiro português ao escrever - hoje, à caracóis...
gramática "há" parte, devo dizer que em Lisboa deve haver um milhão de vezes mais comunistas que no Redondo, o que não invalida o facto de "percentualmente" o Redondo ser incomensuravelmente mais comunista que Lisboa.
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial