Voltando ao mesmo
Depois da histeria gerada por Francisco Saarsfield Cabral, deixem só que partilhe da minha experiência. Já soube de abortos feitos em nome de um "Erasmus" que ficaria para trás. E, apesar de achar que os paizinhos desse zigoto deviam ter sido apedrejados (os dois) em praça pública, essa é apenas a minha opinião e forma de ver as coisas - também acho que a Fátima Campos Ferreira devia ser apedrejada em praça pública e nem por isso acho que deva haver uma lei que a proiba de se aproximar do estúdio do Prós e Contras.
2 Comentários:
Acho interessante esse conceito de que devem existir zonas de "não direito" na nossa vida em sociedade. Faz lembrar o antigamente, quando o marido podia bater na mulher desalmadamente, porque sabia que os vizinhos, embora soubessem do que se passava, não achavam que devia haver uma lei que o impedisse de bater na mulher.
Sabem ... Todo o tipo de sistema politico é feito de direitos e deveres. E só vejo contestações á cerca dos direitos, mesmo quando os deveres não são cumpridos. Há quem queira apedrejar muita gente, mas raramente acertam nos verdadeiros responsáveis. E os verdadeiros responsáveis somos nós mesmos, pois nós é que somos a sociedade. Nós ditamos as regras pelas quais todos os outros se devem reger. Eu acredito na verdadeira liberdade , onde cada um é responsável directo pelos seus actos. Onde o respeito de opiniões é acima de tudo respeitado. Aliás é por isso que há comandos onde se pode passar horas a fio a fazer zapping, além de outras maravilhas tecnológicas. A verdadeira discussão sobre este referendo nunca foi o de apoio ao aborto, mas sim , se se deve despenalizar uma mulher que o quer fazer e, com isso, dar-lhe apoio médico e psicológico. Eu sempre fui a favor da despenalização , pois já vi mulheres demais , destroçadas por os fazerem. Para agravar a situação há muita gente a ganhar dinheiro (clinicas ilegais) com a desgraça alheia. Sim , uma mulher que faz um aborto não sai dele a correr e a saltar qual Alice no país das maravilhas. Sai destroçada fisica e psiquicamente. Mas eu respeito a opinião do "Não" tal como a do "Sim". Apesar de achar que os defensores do "Não" não conseguem ver a realidade e as consequências de ter uma lei que simplesmente não funciona.
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