terça-feira, janeiro 31

Happy Birthday...

... to you.

Peço desculpa pelo atraso, mas fiquei retida entre as camadas de edredons e cobertores da minha cama, devido a um ataque de anginas.

Tenho para mim...

... que esta histeria generalizada por causa da neve é só para desviar as atenções da gigante e merecida derrota em casa do Benfica.

terça-feira, janeiro 24

Pollyana

Leram-me esta história várias vezes antes de dormir. Numa espécie de lavagem ao cérebro que acabou por funcionar. As eleições puseram-me literalmente doente. Tenho de aceitar que há um lado bom nesta história. Não vou pensar mais nisto. Há pessoas em cuja inteligência confio que têm fé que tudo correrá bem.

Portanto, vou fazer aquilo em que sou melhor. Vou ser optimista e acreditar que temos um bom Presidente.




Nota: A autora deste post está de facto a ser vítima de um ataque viral, que lhe ataca toda a zona da competência dos otorrinolaringologistas. Como devem saber a autora é dada a males psicossomáticos, pelo que este post é apenas o primeiro passo para a cura deste mal.

segunda-feira, janeiro 23

Polémica II

Para mim, a verdadeira polémica da noite foi o comportamento dos comentadores da TVI. Depois de serem insultados pela Manuela Moura Guedes e o idiota que estava ao lado dela, foram incapazes de tirar o microfone, fazer um manguito para a câmara e bazar do estúdio.

Vitória

Portugal venceu. Ganhou um homem feio e sem cultura, casado com uma mulher feia que manda nele. Dificilmente Portugal escolheria um casal que o representasse tão bem.

A Polémica

Está-me a irritar profundamente esta polémica acerca da interrupção de Sócrates ao discurso de Alegre. As televisões relatam a situação jocosamente, esquecendo-se de que a escolha de tirar a palavra a um e dá-la a outro foi inteira e exclusivamente sua. Ricardo Costa na SIC desresponsabilizou-se do ocorrido como se a culpa fosse menos sua do que do primeiro-ministro que decidiu falar sem que, eu saiba, tivesse obrigado alguém a ouvi-lo. Quem esteve a ver transmissão em directo, com certeza que reparou que os únicos a não serem interrompidos foram Mário Soares, que falou muito antes dos outros, e Cavaco, o último a discursar. De resto, todos os outros se sobrepuseram a alguém, e, por sua vez, foram destronados pela entrada de outro. Mas só o caso Sócrates-Alegre teve importância, porque Alegre, solitário, luta contra a feroz máquina partidária do PS. Como diriam os ingleses, Give me a break.

Quanto à explicação do porta-voz do PS, era escusada. Se foi por descuido, demonstra negligência. Mais valia que tivessem dito que a declaração do secretário-geral não tem que estar dependente de qualquer outra. Seria mais sério e eu não veria mal nenhum. Para mais, um discurso tão fantasticamente aborrecido e maçador como o de Alegre, não merecia outra coisa que o total desinteresse.

p.s.: Se Cavaco vai ser um bom presidente ou não dependerá do grau da sua intervenção na governação do país. Se não se souber restringir, e se se esquecer que o seu cargo não é executivo, poderá realmente criar instabilidade política. Caberá ao seu bom-senso evitá-lo. Outras implicações, ou, melhor, implicâncias, pertencem ao domínio dos gostos (e desgostos) pessoais.

João Lameira

azia 2 - Portugal Maior...

Estes foram os resultados oficiais de Lisboa.
Maldita seja a paisagem.

azia 1 - crime and punishment

Existe a ideia feita em Portugal de que o nosso código penal é demasiado brando e que alguém que cometa um crime hediondo pode muito bem acabar por escapar com uma pena de 15 anos
e que ainda por cima é capaz de sair ao fim de 10 por bom comportamento.

Pois, e deixo aqui a minha análise dos resultados eleitorais, eu não acho que uma pena de 10 anos de castigo seja nada levezinha. Pelo contrário, sinto que é uma punição atroz e uma perspectiva aterradora para quem quer que seja condenado.

Soares

Um grande bem-haja para o maior derrotado de ontem: Mário Soares, o único homem em que eu poderia ter votado, o que só não aconteceu por discordar de 99% das coisas que ele defendeu durante a campanha. De dizer também que teve a ovação mais bonita da noite, uma espécie de despedida a alguém que nós, os portugueses democratas, devemos muito. Mais vale mil derrotas destas que todas as vitórias morais dos "alegres".

João Lameira

Ressaca

Custa a ressaca de ontem. É verdade que tenho um preconceito cultural para com Cavaco Silva. Mas acho que temos o que merecemos. E sou uma optimista. Se a Cavaco for permitido comer na cozinha e não falar de nada que não finanças, vai ser um grande presidente.

domingo, janeiro 22

original sound track

para a noite de domingo:

.Radiohead - "no surprises".

sábado, janeiro 21

Travessia do deserto

Parece que a classe política, a classe mediática e opinativa e a classe jornalística se vão ter que haver com quase 4 anos sem eleições e sem campanhas.
Pessoalmente já estou a começar a ter saudades de coisas tão singelas como estes dias de reflexão e de ver os jornalistas a fingir que não há eleições amanhã e que não houve campanha ontem, numa espécie de jogo das palavras proibidas.
Olhar para os jornalistas a evitar dizer «cavaco» ou «soares» ou «alegre» ou «jerónimo» ou «louçã» ou «garcia» ou «pereira», faz-me lembrar as manhãs da Renascença com o António Sala e a Olga Cardoso e o jogo do «sim ou não» em que o ouvinte que participava podia dizer tudo menos essas duas palavras.

António Sala: Então, caro ouvinte, parece que estamos outra vez em dia de reflexão, certo?
Caro ouvinte: Pois, parece que s..., quer dizer... assim parece.
António Sala: E já decidiu em quem é que vai votar amanhã?
Caro ouvinte: Mmh... aaa...firmativo!
Olga Cardoso: E em quem é que é?
Caro ouvinte: Isso é que eu não lhe posso dizer!

Eles caíam sempre...

ps - isto tudo a não ser que haja segunda volta, em cujo caso, retiro alegremente tudo o que acabei de dizer.

domingo, janeiro 15

Previsões: O Pior de 2006

Luiz Felipe Scolari

Eu não quero agoirar, mas estou com um pressentimento qualquer em relação a este mundial.
Nota: Não confundir a personagem na fotografia com um certo candidato presidencial que não nomearei, a fingir que nunca tinha ouvido falar de Pedro Santana Lopes.

terça-feira, janeiro 10

Previsões: O Pior de 2006


Aníbal Cavaco Silva

segunda-feira, janeiro 2

bem entendido

O papel de Kátia Guerreiro enquanto mandatária para a juventude da candidatura de Cavaco Silva é o mesmo que o das manequins junto dos automóveis nas feiras/certames de apresentação de novos modelos. "O meu papel é estar lá, ao lado do professor", disse* Kátia, "com a minha boa disposição". A fadista revelou também um profundo desconhecimento quer de Cavaco, quer das suas ideias...

E o teu, Joana?

*em entrevista no curto-circuito, da Sic Radical

(post duplicado)

A revolta dos pastéis de Belém

A julgar pelo excerto da primeira de cinco* entrevistas (assim tipo, descontraídas) realizadas por jornalistas da SIC aos candidatos à presidência, vamos ficar a saber se Mário Soares come um pastel de Belém de boca fechada ou se imita Cavaco Silva a comer bolo-rei. Tenho pena que as restantes entrevistas não tenham o mesmo cenário (a fábrica de pastéis de Belém). Seria uma forma diferente de escolher em quem votar.

*escusado será dizer que o sexto candidato não terá direito à sua entrevista.