Sou católico. É verdade que sou católico. Mas o que me faz reagir a este caso em torno das declarações do Papa não tem nada a ver com catolicismo. Podia ter acontecido ao Hitler (de quem este Papa até era fã, aparentemente, durante parte da juventude), ou ao Mao que eu ia ser o primeiro a defender a inocência das palavras do grande timoneiro.
Não é que o homem, a meio - note-se - de um discurso sobre a pertinência do ensino religioso ao nível unversitário, se põe a citar um pensador bizantino do sec. XIV e, vai daí toda a gente chega à conclusão de que ele estava a atacar o Islão.
O desgraçado disse qualquer coisa do género: havia um gajo qualquer que uma vez, aqui há 700 anos, disse que
o Islão era uma merda e todos os muçulmanos eram potenciais bombistas suicidas...
e eu não concordo com todos os que tiverem uma visão da religião que envolva bombas... porque...
a religião é do tipo de coisas que ficam bem é nos debates académicos e devia ser profundamente discutida por todos os estudiosos que amam o conhecimento, crentes ou não.
Resultado, vamos todos citar o Papa com tendo dito que "o Islão era uma merda".
Valha-me Nossa Senhora.