sexta-feira, dezembro 30

Best Of 2005

Antecipando-me já aos comentários bermelhos que vão, decerto, inundar este blog, direi que o meu ano futebolístico ficou marcado pelos 3 doces meses em que vivi em Coimbra e acompanhei com paixão renovada as vitórias da Briosa.
Digo vitórias porque foi um ano em que, por coincidência, não consegui nem ver ao vivo nem televisionar um jogo que fosse em que a Académica perdesse.
E isto inclui um empate comprometedor na última jornada em pleno Estádio do Dragão, num jogo em que o Porto estava obrigado a ganhar se ainda queria alimentar esperanças de evitar que o abermelhar do título.

quinta-feira, dezembro 29

Best Of 2005




Eclipse anelar em Miranda do Douro

Em 2006 há um total na Turquia...

Best Of 2005



Ver a Universidade pelas costas...

Best of 2005


O melhor petisco do ano, cozinhado e servido pelo sr_raposo, após uma noite na danceteria mais luxuosa de Lisboa. Segundo o chef, os ovos nem estavam assim tão bons, eu é que tinha muita fome. Coitadinho, não se leva a sério quando deve. O pequeno JL nem os provou, de tão cansado que estava.

terça-feira, dezembro 27

Best Of 2005

Taormina - anfiteatro com o Etna no fundo
Este foi o sítio onde mais gostei de me sentar e recuperar um bocadinho o fôlego...
Feliz 2006 a todos.

Best Of 2005

Arcade Fire - Funeral
Um desafio aos meus colegas de blog. Este foi o album (odeio esta palavra...) de que mais gostei...

quinta-feira, dezembro 22

terminal

Eu sou da opinião que o Mário Soares sabe que tem uma doença terminal e que quer ir a lutar para depois criar um fantasma tipo Sousa Franco e evitar a eleição do Cavaco. É o último grande favor que ele faz à democracia em Portugal.

Denial

Até ao prróximo dia 22 de Janeirro mim não serr porrtuguesa. Mim não terr nada que verrr com mediocrridáde de porrrtuguesses. Mim não serr desemprrregada, mim não roubarr materrial de escrritórrio, mim não fazerr parrte de sindicáto e mim num fazerrr grrréve. Joana não terrr família na aldeia em sofrrimento porr causa das secas, nem com cássas queimadas. Joana não terrr família que trrabalha em reparrrtições públicas, nem em qualquer uma das forrrças policiais.

Estes últimos meses terrem sido muito trrristes para porrtuguesses. Joana terr muita pena (e diz brrazileirro: quem terr pena serr galinha, ergo...). Porrrtuguesses trrristes e feios no Metrrro. Campanha parra prresidenciales mui má. Senhorres velhos, porrcos e maus candidátoss. Não sabem comerr e deconfio que alguns terem dentadurra. Senhorrr alto, magrrrinho que cósp bolo rrrei (inda bem que Nátál serrr só um mêsss) serrrá prrresidente déste rectângulo em vôo desgóverrnado - ah qué fálta fazia um Bismarrrck neste terra. Senhorrr alto magrrrinho e feio serrr perrfeito parra este povo. Serrr um mito. Mass é bem feita porrque este povo não sabe escolherr mitos - todos os domingos idolatrrram um senhorrr idiota chamádo Herrman (!) e uma deusa escanifobética chamada Cástelo Brrranco (Joana num serrr définitivamente porrrtuguessa). Senhorrr alto, magrrrinho e feio vai serrr só mais uma desilusssão. E isso os porrrrtuguesses já estarrrem habituados - Joana não.

Teorias de trazer por casa

Muito se tem discutido sobre o debate de ontem. Que Soares isto, que Cavaco aquilo. Apesar das compras de última hora que tinha para fazer (todas), decidi ver um bocadinho. E, sinceramente, ainda não acredito no que vi.

Depois de aqui se ter discutido a idade do senhor Mário, parece-me, após o referido visionamento, que o problema é outro. Tenho para mim que os indivíduos quando se aproximam da velhice, retomam os hábitos da infância. Tornam-se crianças de novo. Mário Soares validou a "minha" teoria.

(a genica do senhor faz-me lembrar o meu sobrinho a lutar contra o sono)

quarta-feira, dezembro 14

Como coelhinhos

Alguém tire (de vez) as pilhas ao Soares e alguém mude as pilhas ao Cavaco.

Please.

Permitam-me uma petite heresia

Tenho alguma dificuldade e entender o sururu à volta de tudo o que a Maria Filomena Mónica escreve. Parece-me alguém banal elevada à categoria de extraordinária pelo tamanho descomunal do seu ego, pelo pedantismo e por todos os que a seguem. Tenho para mim, na minha absurda e insignificante opinião, que todas as vidas davam um livro - dependendo de quem o escreve (e não dos nomes pomposos de quem conhecemos ou dos sítios extraordinários que visitamos).

Felizmente tenho o privilégio de conhecer mulheres verdadeiramente extraordinárias para poder dizer que as memoires (assim, de uma forma bem afectada) da referida senhora não passam de uma leitura banal.

segunda-feira, dezembro 12

Again the sixties again

Estava a ver uma revista de moda italiano, relationship hazard, e apercebi-me que começam a aparecer as primeiríssimas tendências de revivalismo dos inícios dos anos 90'.
Se bem me lembro, os inícios dos anos 90' foram uma das primeiras alturas em que a moda dos revivalismos atacou em força porque foi a primeira vez que uma geração criada já dentro de uma cultura pop e de consumo, a dos sixties, alcançou um patamar económico que viabilizava esse sentimento do quem-era-jovem-quando-os-Beatles-estavam-na-moda-continua-jovem-para-nós-...-comprem.

Aliás, continuo a achar completamente idiota qualquer argumento avulso que termine com -...-comprem, sem que antes houvesse uma relação causal directa. Mas nunca ninguém acusou os públicos e as audiências de serem muito inteligentes, pois não?

Eniuai, o que vim a descobrir é que estamos a entrar numa dimensão completamente nova: a do revivalismo do revivalismo: um tributo àquela altura em que estávamos a crescer e em que os oldies estavam outra vez bué na moda, e os Beatles e depois os hippies, e a Janis, e os Doors e tudo e tudo e tudo...

Bem sei que o Renascimento foi uma redescoberta dos Clássicos e que houve uma tendência Neo-renascentista na arquitectura sacra alguns séculos mais tarde... que foi uma redescoberta dessa redescoberta.
E que o Romantismo voltou a uma série de valores barrocos que se fundavam numa certa desregulação hiperbólica e mística da perfeição dos clássicos que teve origem na Idade Média.
E que a catedral de Colónia só é exemplar mais fiel do estilo gótico puro porque foi concluída no séc. XIX em obediência estrita às regras medievais e que falar de uma filologia medieval não deixa de ser um contrasenso em si mesmo.
E que o Dabbia transformou a sua presidência numa espécie revivalismo da mesquinhez do Bush pai e da idiotice do Reagan,
ao mesmo tempo...

e que isto anda sempre para a frente e para trás e para a frente e para trás...
Bem sei que não é nada de novo à Humanidade.

Mas como é que a cultura de consumo rápido vai fazer um tributo a um tributo que já tinha feito? Será de consumo exponencialmente mais rápido, como com o resto?

Carlos Miguel Maia

quarta-feira, dezembro 7

Pois...

... afinal o que são meia dúzia de torturados em nome da Pax Americana?

terça-feira, dezembro 6

Lápis azul na Blogoesfera #2

Meus amigos,

Serve a presente posta para denunciar uma situação com a qual não posso pactuar: coloquei aqui uma posta, há coisa de três/quatro dias atrás, que, por razão que desconheço, foi apagada. A posta continha um cartaz do candidato Aníbal, legendado por uma frase que dava conta do afastamento que se regista entre o 'Palmier' e o escanzelado algarvio (bem maior que a distância entre Lisboa e Boliqueime, segundo me parece).

Agora, ao ver esta posta da Joana, percebo que talvez não tenha sido, como pensei inicialmente, um erro informático. Fui/fomos alvo de censura.

Escusado será dizer que o culpado está entre nós (Ao contrário da Joana, não vou acusar nenhum de vós, por enquanto).

Já começou...

O "Levanta-te e Ri" convidou Soares e Cavaco para participarem no programa. Ambos declinaram o convite. Um não se levanta, o outro não se ri...

segunda-feira, dezembro 5

Camarate e a Ota

Nesta altura em que as vozes da direita se alevantam em memória do D. Sebastião do século XX, em que se fala do possível atentado e da incompetência da PJ para investigar o que quer que seja, gostava só de lembrar que se o Caso Camarate fosse hoje tinha morrido muito mais gente. Camarate já não é apenas um amontoado de barracas, é um bairro. Continuo a achar que a construção da Ota não é urgente face à situação económica do país. Mas é só para dar um empurrãozinho em direcção à luz, a todos aqueles que acham que é óptimo ter um aeroporto no meio da cidade.

Lápis azul na blogosfera

Acho que andamos a ser censurados...

Não quero acusar ninguém MAS: Arouca acho que estás com um ar culpado...